Ex-Corinthians ganha processo contra torcedora atingida por jorrada de água
2.2 mil visualizações 17 comentários Reportar erro
Por Victor Godoy
Em 2019, Clayson jorrou água em uma torcedora da Chapecoense, que decidiu ir à Justiça
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Clayson, atacante ex-Corinthians e atualmente no Cuiabá, venceu o processo movido por uma torcedora da Chapecoense em 2018. A ação cobrava R$ 100 mil de indenização por danos morais. É possível pedir recurso.
O caso nasceu durante um jogo entre as equipes pelo Brasileiro daquele ano, na Arena Condá. Clayson iniciou a partida entre os titulares, sendo substituído por Pedrinho no segundo tempo. Ao chegar no banco de reservas alvinegros, o ex-camisa 25 decidiu reagir aos xingamentos dos torcedores adversários e esguichou água da garrafa nos catarinenses.
Uma delas decidiu ir à Justiça cobrando R$ 100 mil de danos morais devido ao episódio ter sido transmitido na televisão. A torcedora afirmou estar apenas assistindo à partida junto de sua família, sem participar das ofensas proferidas ao jogador. Do outro lado, a defesa do atleta alegava que não houve algum dano moral causado pelo ato.
Em primeiro grau, o juiz deu razão ao Clayson, ainda que condenado o ato. Segundo ele, não há provas de que a torcedora tenha sofrido algum dano moral que valesse compensação financeira.
Na sequência, a fanática levou o caso ao ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), repetindo os argumentos. O desembargador relator e os demais integrantes da Sexta Câmara Civil do TJSC reprovaram a atitude do ex-Corinthians, mas não deram razão ao seguimento do processo. A torcedora chegou a ser condenada a pagar as custas processuais e os honorários dos advogados do jogador, mas foi concedida concessão de justiça gratuita.
Clayson atuou no Corinthians entre 2017 e 2019, acumulando 143 partidas pelo clube e marcando 14 gols, além de erguer as taças dos Paulistas de 2018 e 2019 e do Brasileiro de 2017. Na virada para 2020, acertou com o Bahia. Depois, passou 2021 defendendo as cores do Cuiabá e retornou ao Mato Grosso em 2023, onde segue desde então - nesse intervalo, passou pela Arábia Saudita e pelo Japão.
