O confronto entre Corinthians e Sport é só na quarta-feira, mas já começou a dar polêmica. O clube pernambucano entrou com uma solicitação na CBF pedindo a mudança do trio escalado para apitar o jogo contra o Timão.

Isso porque o árbitro responsável pela partida será Luis Flávio de Oliveira, acompanhado de Alex Ang Ribeiro e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa, todos filiados ao quadro da Federação Paulista de Futebol. Os três foram escolhidos por meio de um sorteio.

Para o vice-presidente do Sport, Arnaldo Barros, isso é uma temeridade. "O Sport está absolutamente indignado com isso. É uma temeridade. A CBF inventou essa história de permutar os árbitros esse ano. Conosco já aconteceu, com um trio de Santa Catarina apitando o nosso jogo contra o Joinville. Mas o jogo foi fora de Santa Catarina. A torcida adversária ajuda a moldar o árbitro, não permitindo exageros. Mas um trio paulista, apitar um jogo do Corinthians, em São Paulo é uma exposição desnecessária. Estamos estarrecidos", declarou, em entrevista ao portal Superesportes.

O dirigente ainda lembrou que existem informações que dão conta de que Luis Flávio Oliveira é torcedor do Timão. Apesar disso, ele possui números nada favoráveis ao time paulista: são oito vitórias, dois empates e quatro derrotas sob o seu comando, mas uma média de quase oito cartões por jogo para o Corinthians.

"Dizem que esse árbitro (Luiz Flávio Oliveira) é torcedor do Corinthians. Ele já entra pressionado. Não precisa nem errar. Se ele tiver uma atuação exemplar, o Corinthians vai reclamar, porque já espera que ele erre. E se ele errar, seremos nós a reclamar", declarou.

"Estava procurando não me meter, mas é preciso falar. O Sport vem sendo sistematicamente prejudicado nesse Brasileiro. Talvez porque esteja incomodando muito", reclamou Barros, que admite que sabe que será difícil que a CBF reverta a decisão.

"Vamos fazer tudo o que está a nosso alcance. Vamos solicitar a troca do árbitro. Mas não creio que isso vai ajudar em alguma coisa. Até porque quando se fez o sorteio, já se sabia desse risco. Ninguém fez isso inocentemente", finalizou.