Econômico nas negociações, o Corinthians gastou “apenas” R$ 4,5 milhões em dois jogadores para reforçar o time para a temporada de 2014, em que não disputará a Copa Libertadores pela primeira vez desde 2009. A contenção de gastos faz parte da nova política do clube. Para este ano, a diretoria separou R$ 10 milhões para gastar com contratações.

Apresentado na semana passada, o lateral-esquerdo Uendel custou R$ 3 milhões - foi contratado junto à Ponte Preta, onde foi vice-campeão da Copa Sul-Americana. O volante Bruno Henrique, que até esta quarta-feira deve assinar contrato por quatro anos, foi comprado por R$ 1,5 milhão - pertence ao Londrina-PR e jogou em 2013 pela Portuguesa. Nos dois casos, o Corinthians adquiriu apenas 50% dos direitos econômicos dos jogadores.

O gasto em contratações não aumentará com a chegada do lateral-direito Fagner. Ele virá por empréstimo sem custo para o clube. O Corinthians vai pagar os salários do jogador, que pertence ao Wolfsburg, da Alemanha, e estava emprestado ao Vasco. O zagueiro Wanderson, apresentado como reforço para 2014, já estava no clube desde o ano passado, quando se transferiu do Sertãozinho (time da terceira divisão paulista).

Exceto o caso de Fagner, revelado pelo próprio Corinthians em 2007 e que já atuou na Europa, os outros três reforços são considerados “apostas” pela diretoria - e por isso mesmo nenhum deles ganha salário alto, próximo ao teto do clube, na casa dos R$ 400 mil.

Uendel vai começar a temporada como titular da lateral esquerda - Fábio Santos faz um trabalho à parte para evitar lesões nesta temporada. Fagner também deve ser titular porque Edenílson será vendido para a Udinese, da Itália. Bruno Henrique vai brigar por posição com Guilherme. Wanderson tem poucas chances de atuar na zaga.

Fonte: Tribuna do Esporte