Competição de Natação dentro da sede do Corinthians termina com cenas de horrores!
Precisava compartilhar isso, é revoltante, achei que nunca viria a tona o fato muito coberto pelos diretores responsáveis pela área de lazer dos associados do Timão.
Publicado HOJE 24/06/2016 pelo portal ESPN.
Pais espancados e saqueados, um casal surrado e desfalecido no chão, crianças gritando por socorro e seguranças mandando todos fugirem para não morrerem. Tudo isso em meio a uma confraternização dentro da sede do Corinthians. O motivo é ainda pior: uma simples briga entre crianças! Os agressores? Torcedores organizados armados, embriagados e drogados. Pois foram essas as palavras usadas por duas sócias do clube ao narrar à Justiça como viveram momentos de horror no Parque São Jorge.
Para preservar o nome verdadeiro das vítimas, que temem pelas suas integridades físicas por se tratarem de membros das torcidas organizadas Camisa 12 e Gaviões da Fiel, a reportagem vai nomeá-las apenas com as alcunhas fictícias de 'Isabela', a primeira, e 'Laura', a segunda.
Elas ingressaram há algumas semanas com duas ações no Poder Judiciário contra o Corinthians pedindo reparação por danos morais. Tudo por conta do episódio ocorrido no dia 12 de dezembro de 2015, em uma reunião após o término do campeonato brasileiro de natação - uma delas é mãe de atletas do clube, enquanto a outra estava com os filhos.
A história jamais veio a público.
As alegações das vítimas são estarrecedoras e correm nos tribunais da Justiça de São Paulo, sob os cuidados da juíza Juliana de Azevedo. A ESPN teve acesso aos autos e revela a seguir as exatas palavras das mães, que buscam ressarcimento após o trauma.
Elas, inclusive, solicitaram segredo de Justiça devido ao temor de represálias.
A VERSÃO DAS SÓCIAS
Todo o relato abaixo são alegações de Isabela e Laura.
As sócias do Corinthians dizem que estavam com marido, filhos e amigos no interior do Parque São Jorge no dia 12 de dezembro do ano passado, após um torneio de natação. Eram cerca de 10 pessoas.
Próximo a eles se encontrava um grupo de 40 membros das organizadas Camisa 12 e Gaviões da Fiel. Eram homens, mulheres e crianças, que também estavam se confraternizando.
Em determinado momento, as crianças de ambos os grupos passaram a brincar juntas. Até que algumas delas se desentenderam e acabaram indo às vias de fato.
O que vem a seguir é assustador.
Isabela e Laura afirmam que os torcedores organizados tomaram partido do jovem que os acompanhava e partiram para a agressão contra a criança de 11 anos que estava com o grupo da autora.
Assim, os adultos do grupo da natação tentaram impedir a violência, o que irritou os organizados, que partiram para a briga também contra os pais. Em meio a um local, aliás, ocupado por inúmeras crianças e adolescentes.
Os casais, então, correram à portaria suplicando por ajuda dos seguranças.
Só que os profissionais, contudo, disseram que estavam em menor número e não podiam interferir. Um deles ainda falou para Isabela, Laura e suas famílias fugirem, pois senão 'poderiam até morrer'.
O relato a seguir vem nas palavras das duas sócias, em petições enviadas à Justiça e reproduzidas logo no fim da reportagem.
'Enquanto isso, alguns pais foram covardemente espancados e saqueados pelo bando, que, mesmo com as crianças gritando por socorro, saquearam toda a alimentação da confraternização, quebrando tudo o que viam pela frente.
Em ato contínuo, e frente à ausência de segurança no local, todos tiveram que sair correndo para salvaguardar suas vidas enquanto viam suas coisas sendo roubadas e quebradas pelos sujeitos que estavam provavelmente embriagados e drogados.
Diante das cenas de horror que estavam vivenciando, a autora e seus amigos tentaram correr a fim de alcançar a portaria principal, local normalmente com maior trànsito de pessoas, a fim de inibir a continuidade das agressões que lhes desferiam o bando.
Ainda assim, mesmo em clara demonstração de recuo e defensiva da autora e seus amigos, demonstrando ser composto por pessoas más e sanguinárias, o bando continuou atacando alguns pais que não conseguiram correr.
Um dos casais pertencente ao grupo da autora, inclusive, quedou-se desfalecido, e o bando somente cessou o espancamento por súplicas de um senhor que estava desesperado vendo o casal no chão desmaiado de tanto apanhar.
Nesse momento, a autora, depois de sofrer agressões que deixaram várias lesões em seu corpo, correu em direção à avenida externa buscando por socorro.
Passados mais de 30 minutos, chegaram ao local dos fatos viaturas da polícia militar, que não tiveram franqueado o ingresso nas dependências do clube pelo segurança da entrada do estacionamento, com a alegação de se tratar de instituição privada e que o chamado não havia sido realizado por eles.
Inconformados e mediante o receio de serem novamente espancados, todos saíram do local sem poder levar nada dos seus pertences e toda a alimentação adquirida para a confraternização.
Diante da gravidade das lesões, a autora foi para o hospital e assim ficou a madrugada toda hospitalizada fazendo os exames para certificar-se às pancadas levadas na cabeça'.
O boletim de ocorrência feito por Laura é ainda pior.
Ela relata que, em determinado instante, 'todos se esconderam na pizzaria do clube, momento em que se depararam com vários indivíduos portando facas, os quais corriam atrás dos pais das crianças, sendo que todos de porte físico avantajado'.
OBSERVAÇÃO : Crianças de 11 anos BRIGARAM. LAMENTÁVEL.
547 pessoas visualizaram esse tópico - Denunciar tópico